Os sindicatos estão preocupados com o alto índice de adoecimento mental dos trabalhadores. O estresse, assédio moral, pressão e cobrança excessiva no trabalho são apontados como algumas das causas que desencadeiam doenças psíquicas. Em um ambiente extremamente competidor, os bancários são vítimas de adoecimento, como ansiedade, síndrome do pânico, depressão e síndrome de Burnout.
De 2012 a 2017, os bancos foram responsáveis por 15% dos afastamentos por causas mentais entre todos os setores de atividade econômica, aponta estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), feito com dados da Previdência Social.
Com a pandemia, o cenário piorou. Os empregados da Caixa, por exemplo, fora os responsáveis únicos pelo pagamento do auxílio emergencial a milhões de brasileiros e as condições de trabalho que já eram ruins pioraram. Pesquisa do mostrou que 34% dos bancários da instituição fazem acompanhamento psiquiátrico, sendo que 65% procuraram tratamento por conta de questões profissionais.
Qualquer local de trabalho pode se tornar um ambiente perigoso. É necessário atenção do empregador para não exceder o limite e prejudicar a saúde do trabalhador. Em 2020, foram relatados mais de 570 mil afastamentos por transtornos mentais no Brasil, alta de 26% em relação a 2019, de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência. Depressão, ansiedade, pânico, estresse pós-traumático, transtorno bipolar e fobia social estão na lista de doenças. (Feeb-SC).