O Brasil registrou um saldo de 316.580 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em julho de 2021. O saldo é o resultado de um total de 1.656.182 admissões e 1.339.602 desligamentos. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), o salário médio de admissão caiu 1,2% na comparação com o mês anterior, situando-se em R$ 1.801,99.
No acumulado do ano, o país registra saldo de 1.848.304 empregos. O estoque nacional de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, relativo a julho ficou em 41.211.272 vínculos, o que representa uma variação de 0,7% em relação ao estoque do mês anterior.
A região Sudeste foi a que gerou mais postos de trabalho. O saldo positivo ficou em 161.951 vagas, o que corresponde a um aumento de 0,7% ante a junho. Na região Nordeste foram criados 54.456 postos (+0,8%); no Sul o saldo também ficou positivo (42.639 postos, +0,5%), a exemplo do Centro-Oeste (+35.216 postos, +1%) e do Norte (+22.417 postos, +1,1%).
São Paulo foi o estado que registrou o maior saldo positivo, com 104.899 novos postos de trabalho (+0,8%, na comparação com junho), seguido de Minas Gerais (+34.333 postos; +0,7%); e Rio de Janeiro: (+18.773 postos; +0,5%).
Na região Sul especificamente, o Rio Grande do Sul obteve o melhor saldo no mês, enquanto no acumulado anual a liderança fica por conta de Santa Catarina. Acompanhe, nas tabelas a seguir, os dados completos de admissões e desligamentos em julho, como também no ano.
De onde vêm os dados do Caged?
O Caged deve ser preenchido por empregadores com informações sobre admissões e desligamentos de funcionários da empresa. O formulário deve ser enviado por meio de um sistema próprio na internet. Há penalização para as empresas que dispensarem ou contratarem empregados e não derem essa informação ao Ministério do Trabalho.
Com base nos cadastros, é possível saber quantas vagas foram abertas e fechadas no país durante um mês e calcular o número de aberturas de vagas líquido (contratações menos desligamentos). É possível saber a abertura e fechamento de vagas por região e setor.
Os dados só abrangem os contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), diferentemente da Pnad, que abarca também o setor informal e autônomos. Sua série histórica começa em 1992, embora tenha sofrido mudanças metodológicas que impossibilitam a comparação com números anteriores ao ano de 2020.
Uma portaria de outubro de 2019, por exemplo, mudou o sistema de preenchimento de dados, que é feito hoje pelo pelo eSocial, e passou a reunir mais informações na mesma base de dados. O novo Caged tornou obrigatório informar a admissão e demissão de empregados temporários. Antes, essa comunicação era facultativa.
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Fonte: Amanhã