Nesta quinta-feira (24), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) Contec do Itaú realizou uma reunião com a Relações Sindicais do banco para debater a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) referente à Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e aos Programas Próprios, incluindo o Programa Complementar de Resultados (PCR) para o exercício de 2025 e 2026.
Durante a reunião, o Itaú apresentou uma proposta de reajuste para o PCR:
– 2025: Reajuste pelo INPC (4,17% em janeiro).- Até 23% de ROE: R$ 3.831,48.
– Acima de 23% de ROE: R$ 4.016,15.
– 2026: Reajuste conforme a negociação da categoria.
Os representantes da COE Contec, no entanto, argumentaram que o reajuste precisa valorizar adequadamente os trabalhadores, especialmente em face dos lucros históricos que o banco tem registrado nos últimos anos. Foi solicitado ao banco que reduzisse o percentual de ROE no cálculo da remuneração, buscando maior equidade para os funcionários. Além disso, destacaram o descontentamento dos empregados com a atual forma de cálculo da remuneração e a falta de transparência quanto às regras aplicadas, reivindicando maior clareza e diálogo por parte do banco.
O coordenador da COE, Eduardo Israel, reforçou a importância de o Itaú rever as regras da PCR, ressaltando que o empenho e a dedicação dos funcionários foram fundamentais para que o banco atingisse resultados recordes. Ele enfatizou que ajustes são necessários para evitar a desmotivação e reconhecer o esforço coletivo da equipe no cumprimento das metas estabelecidas. Em razão disso, a proposta inicial do banco foi recusada pela COE.
Por fim, o banco se comprometeu a levar as reivindicações levantadas durante a reunião para análise interna e informou que, em breve, encaminhará uma minuta com o retorno oficial sobre os pontos discutidos. (Coordenação COE Contec Itaú).