Neste ano, os bancários (que têm data-base em 1º de setembro) não fizeram campanha salarial, porque o acordo de 2022 é válido por dois anos. Mas os efeitos para a economia continuam valendo.
Assim, o reajuste conquistado, de 4,58%, representa acréscimo anual de aproximadamente R$ 2,7 bilhões na economia brasileira, de acordo com a subseção do DIEESE do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A massa salarial anual da categoria, cuja campanha é nacional, soma R$ 62,1 bilhões. As estimativas foram feitas com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais, do Ministério do Trabalho) de 2021, nos balanços dos bancos e no reajuste de 4,58%.
Apenas a participação nos lucros ou resultados (PLR) representará acréscimo de R$ 7,8 bilhões até março do ano que vem. Desse total, em torno de R$ 3,7 bilhões já foram pagos como antecipação, em setembro.
Já o reajuste dos vales alimentação e refeição soma R$ 456,9 milhões a mais em um ano. O valor total com os dois auxílios é de R$ 10,4 bilhões.
Ainda de acordo com o sindicato, somando reajuste salarial e nos vales, mais a PLR, o impacto da campanha salarial será de R$ 10,9 bilhões. A massa salarial anual vai a aproximadamente R$ 80,3 bilhões.
Fonte: Rede Brasil atual
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