Como se não bastassem todos os aumentos que a população tem enfrentado nos últimos meses, os planos de saúde poderão ter elevação recorde em 2022. Segundo relatório de bancos especializados, os reajustes dos planos individuais podem chegar a até 15%. O maior patamar havia sido alcançado em 2016, com índice de 13,57%.
Responsável por regular o setor, a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) ainda precisará autorizar o reajuste para estabelecer o índice oficial. A mudança começaria a valer entre maio de 2022 e abril de 2023, no aniversário de contratação de cada plano. Porém, os usuários dos planos já reportam reclamações de aumentos abusivos tanto na cobrança anual como por faixa etária.
Quem também sofre com a ameaça de reajustes são os planos coletivos de empresas e associações. Segundo pesquisa do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), em 2020 houve um descontrole sobre os planos que correspondem a 80% do mercado. No ano, tiveram reajuste de 11,28%, percentual 3% acima do máximo estabelecido pela ANS sobre os planos individuais.
O estudo do Idec sugere que a ANS considere a possibilidade de estabelecer parâmetros de aumento e transparência também para os planos coletivos, para que usuários não sejam prejudicados ainda mais com os aumentos. (Fonte: UOL).