Você pode já ter recebido alguma notificação no aplicativo de seu banco pedindo a sua permissão para ter acesso e compartilhar seus dados com outras instituições financeiras. A prática faz parte do Open Finance, também denominado pelo Banco Central como “sistema financeiro aberto”. O termo passou a ser usado no lugar do antigo Open Banking, mas, essencialmente, continua se referindo ao mesmo processo.
“O projeto mudou de nome para mostrar a sua maior abrangência, que inclui não somente informações sobre produtos e serviços financeiros mais tradicionais (como contas e operações de crédito), mas também dados de produtos e serviços relacionados a investimentos, e, futuramente, os referentes a câmbio, credenciamento, seguros e previdência”, informa o Banco Central.
Em síntese, o sistema financeiro aberto busca criar uma rede de informações, em que um banco tenha acesso às suas movimentações em outro banco e, assim, possa lhe oferecer serviços mais adequados ao seu perfil. Mas, para isso, é preciso que você, dono daquela conta corrente, permita tal troca de dados.
“Os dados pertencem ao usuário, ao dono. E, partindo desse princípio, há que se pegar um consentimento. Existe uma série de proteções para que aquele usuário, como dono dos dados dele, compartilhe esses dados”, explica Eduardo Neubern, CEO da TOTVS Techfin.
Neubern garante que esse processo de compartilhamento de dados é seguro, assim como o sistema financeiro brasileiro como um todo. Ele também reforça que o Open Finance tem uma prerrogativa positiva tanto para o consumidor quanto para as instituições de crédito. (Fonte: Terra).