Com a chegada do prazo final para a entrega da declaração do Imposto de Renda 2025, que se encerra em 30 de maio, os contribuintes precisam estar atentos não apenas às questões fiscais, mas também aos riscos digitais. Este período é propício para a atuação de cibercriminosos que utilizam o nome da Receita Federal para aplicar golpes sofisticados.
Eduardo Nery, especialista em cibersegurança, destaca que os criminosos digitais aproveitam o senso de urgência dos contribuintes para aplicar fraudes convincentes. Entre os métodos mais comuns estão e-mails falsos, páginas clonadas e boletos fraudulentos, todos projetados para roubar dados pessoais e financeiros.
Os golpes digitais durante a temporada de declaração do Imposto de Renda frequentemente envolvem o envio de mensagens por e-mail ou SMS que parecem ser da Receita Federal. Essas mensagens geralmente indicam problemas na declaração ou pendências a serem resolvidas, levando o usuário a clicar em links que direcionam para sites falsos.
Esses sites são projetados para capturar informações sensíveis, como dados bancários e pessoais. A situação se agrava quando os criminosos utilizam dados reais obtidos em vazamentos anteriores, aumentando a credibilidade do golpe e a pressão sobre a vítima para resolver a suposta pendência.
Além dos cuidados dos contribuintes, as empresas que prestam serviços contábeis ou oferecem softwares relacionados ao Imposto de Renda também têm responsabilidades significativas. Elas devem garantir a segurança dos dados sensíveis que armazenam, como renda, CPF e informações de dependentes, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Eduardo Nery enfatiza que essas empresas têm um dever legal de proteger as informações dos clientes, o que é crucial para evitar vazamentos e fraudes. A segurança digital é uma responsabilidade compartilhada entre indivíduos e organizações, especialmente em períodos críticos como a declaração do Imposto de Renda.
Fonte: O antagonista
Notícias: FEEB-SC