Aprovada no final de 2019, ‘reforma’ dificultou concessão de aposentadorias (Por Vitor Nuzzi, da RBA)
De janeiro a outubro do ano passado, a idade média de aposentadoria foi de 55,1 anos, ante 54,5 anos em igual período do ano anterior. O dado consta de artigo do economista e ex-assessor ministerial Rogério Constanzi, publicado no Boletim Informações Fipe (BIF), da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Ele aponta mudanças após a Emenda Constitucional 103, de “reforma” da Previdência, em novembro de 2019.
No caso dos homens, a média passou de 55,6 para 56 anos e das mulheres, de 52,8 para 53,4. Das aposentarias concedidas por tempo de contribuição, 64,7% eram para homens e 35,3% para mulheres. Quase 71% estão na faixa de 50 a 59 anos. O autor observa que os dados, preliminares, estão sujeitos a revisão.
Especificamente na aposentadoria por tempo de contribuição para professores, a predominância é de mulheres, com 93,7%. A idade média subiu de 52,7 anos, em 2019, para 53,5 – 56,8 anos entre os homens e 53,2 para mulheres.
Em relação ao auxílio-doença, 27,3% das concessões ocorreram na faixa de 40 a 49 anos e 25,7%, de 50 a 59 anos. Pouco mais da metade (50,5%) foi para homens. A grande maioria (94,8%) dos benefícios é de trabalhadores urbanos. (Fonte: RBA) FEEB-PR