O Drex, projeto de moeda digital criado e operado pelo Banco Central (BC), está em fase de desenvolvimento e testes, com previsão de lançamento entre um a dois anos. A tecnologia promete trazer mais segurança e confiabilidade para as transações financeiras.
A moeda vai funcionar como o real, mas em formato digital. Através de contratos inteligentes, as transações financeiras só serão concluídas quando todas as condições forem cumpridas.
O Drex não substituirá o Pix, mas será mais uma ferramenta, para ser usada, por exemplo, no caso de bens de alto valor.
Conforme explicado pela diretora adjunta de inovação e segurança da Febraban, Carolina Sansão, a nova moeda funcionará com base em contratos inteligentes e a tokenização de ativos.
Para entender melhor, ela exemplifica com a venda de um carro. Se você quer vender um automóvel para alguém que não conhece, o Drex oferecerá uma solução segura. O carro será tokenizado, ou seja, transformado em um ativo digital que representa o veículo físico no universo digital.
Neste sistema, ao negociar a venda do carro, todas as condições serão inseridas em um contrato inteligente. Esse contrato garante que a transferência do dinheiro e da titularidade do carro ocorram ao mesmo tempo.
Assim, você só transferirá a propriedade do veículo quando receber o pagamento, e o comprador só realizará o pagamento quando a titularidade do carro estiver garantida. O contrato só é concluído quandos as duas coisas acontecerem.
Se uma das partes falhar, o valor pago e o carro voltam para seus respectivos donos. Esse mecanismo elimina riscos comuns em transações onde há desconfiança entre as partes. (Fonte: Infomoney).