Os bancários são conhecidos pela força da mobilização para conquistar e manter direitos, mas as ameaças não param. A categoria realiza campanha unificada, o que garante a Convenção Coletiva de Trabalho, composta por direitos iguais para os empregados de todos os bancos do país. Impedir retrocessos e manter as conquistas da CCT tem sido o foco do movimento sindical.
Nos últimos anos, a jornada de trabalho de 6 horas dos bancários, conquistada em 1933 após greve intensa, já que os trabalhadores do setor trabalhavam até 12 horas diárias, e o fim do trabalho aos sábados foram as conquistas mais atacadas. O Projeto de Lei 1043/2019, que libera a abertura dos bancos aos sábados e domingos, é um exemplo.
A ameaça ao descanso da categoria nos finais de semana tem sido constante. Mas, a votação do PL foi adiada para depois das eleições. No governo Bolsonaro, houve diversas tentativas por meio de medidas provisórias e outros projetos barrados por conta da pressão do movimento sindical.
No meio da campanha salarial 2022, a luta para assegurar a manutenção da jornada de 6 horas e o descanso aos sábados é uma das prioridades dos representantes dos bancários na mesa de negociação.
Seeb/SP
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