IBGE divulga que começo de ano tem indicadores piores que os de 2021
Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para o mês de março, divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), demonstram um começo de ano com indicadores piores que os de 2021.
Enquanto o IPCA, indicador oficial da inflação, é calculado sobre os dados do 1º ao dia 30 de cada mês, o IPCA-15 é mensurado levando-se em conta o período do dia 16 de um mês ao dia 15 do outro mês. Por isso, é considerado uma espécie de prévia do IPCA – ou prévia da inflação.
O IPCA-15 teve alta de 0,95% em março frente ao mês anterior. Apesar de fevereiro de 2022 ter registrado variação maior (0,99%), os dados em comparação com 2021 indicam uma piora da inflação para o mesmo período entre anos.
Em março de 2021, a variação mensal do IPCA-15 foi de 0,93%. A variação registrada pelo IPCA-15 em março de 2022 foi a maior para este mês desde 2015, quando marcou 1,24%. O IPCA-E, que agrega o IPCA-15 trimestral, fechou o período janeiro-fevereiro-março de 2022 com aumento de 2,54%, acima do registrado para os mesmos meses de 2021 (2,21%).
No acumulado de 12 meses, o IPCA-15 fechou março com alta de 10,79%. Em fevereiro, a variação por este critério foi de 10,76%. A comparação demonstra aceleração da inflação.
Todos os nove grupos de bens e serviços pesquisados apresentaram alta. Alimentação e bebidas teve maior impacto – 0,4 pontos percentuais de 0,95 – e a maior alta (1,95%). Em fevereiro a alta havia sido de 1,20%.
Em seguida veio o grupo Saúde e Cuidados pessoais, que apresentou elevação de 1,30% e impacto de 0,16 pontos. Em terceiro lugar ficou Transportes, com 0,15 pontos de impacto e alta de 0,68%. Somados, as três categorias representam 75% do impacto total do IPCA-15 de março de 2022. (Fonte : Reconta aí).