Sindicatos e funcionários protestam contra o fechamento de agências do Bradesco e a demissão dos colaboradores. A ação está acontecendo de forma presencial nas cidades de São Paulo e Osasco, onde fica a sede do banco, e com uma hashtag nas redes sociais.
De acordo com informações dos balanços trimestrais do banco, em 2022, o Bradesco fechou 1.276 postos de trabalho. Entretanto, só no primeiro trimestre de 2023, mais 2.169 funcionários da empresa perderam o seu emprego. Além disso, 93 agências e 174 unidades de negócios foram fechadas.
Ao mesmo tempo, o Bradesco vem apresentando resultados recordes. No ano passado, o lucro do banco foi de mais de R$ 20 bilhões. Além disso, o número de clientes também está aumentando. Em 2022, eram 76,7 milhões de clientes, o que indica um crescimento de 1,9 milhão.
Para os funcionários da empresa, a política de fechamento de agências do Bradesco está prejudicando os colaboradores e os clientes. Como o quadro de funcionários do banco é enxuto, o corte de pessoal significa sobrecarga para os companheiros de trabalho.
Além disso, o banco também possui uma política muito agressiva de metas para os seus colaboradores. Assim, a carga extra de trabalho e a cobrança pesada está levando muitos funcionários da instituição a adoecerem. Em relação aos clientes, a política de fechar agências também é prejudicial. O sindicato afirma que, com menos gente trabalhando e menos agências disponíveis, os clientes têm uma dificuldade maior em acessar os serviços bancários. Outro ponto é a queda na qualidade do atendimento, pois, dessa forma, um único funcionário passa a ser responsável pelo atendimento de mais clientes. Consequentemente, as filas de espera ficam cada vez maiores.
Fonte: Seu crédito digital
Notícias: FEEB-SC