Na última semana o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu o prazo de 60 dias para que empresas privadas de Saúde e trabalhadores entrem em negociação sobre reajuste salarial. Caso não haja acordo entre as partes, as empresas deverão pagar o valor de R$ 4.750 do piso nacional definido recentemente. Além de enfermeiro, a legislação também beneficia outras categorias – técnicos de enfermagem devem receber, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375).
Mesmo antes da decisão ser publicada no Diário de Justiça Eletrônico de quarta-feira (12), o Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Pará (Senpa) iniciou articulações com diversas empresas do setor, entre sindicatos patronais e organizações de Saúde, alertando sobre a necessidade de uma negociação que estabeleça números iguais ou superiores ao do piso estabelecido por lei. Ainda há muito impasse nas negociações e o setor privado continua afirmando a impossibilidade de arcar com os novos valores.
“Antes disso já estavámos notificando os sindicatos patronais, as Organizações Sociais de Saúde e todas as outras empresas privadas do setor. Muitos desses patronais já acenaram pelo início das negociações e com alguns já começamos. Deixamos claro para todos que não vamos aceitar menos que o piso estabelece. Esse mês está tudo um pouco parado, mas esperamos que as coisas avencem em agosto, caso contrário, que se cumpra a lei”, diz Antônia Trindade, presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Pará.
Fonte: O liberal
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