No país tropical marcado pela alegria aparente e festividades exuberantes, uma sombra insidiosa se estende, colocando o Brasil no topo da lista da OMS (Organização Mundial da Saúde) das nações com a maior prevalência de ansiedade, com 9,3% da população com diagnóstico para a doença.
O coração acelerado antes de uma prova e o nervosismo em reuniões importantes tornaram-se rotina na vida moderna. Contudo, quando os sintomas se transformam em um ciclo vicioso de insônia, falta de ar e incapacidade de concentração, emerge um distúrbio psiquiátrico muitas vezes negligenciado.
A OMS alerta que até 2023 a depressão será a doença mais comum do mundo, ultrapassando até o câncer e problemas cardíacos. No Brasil, onde cerca de 14 mil vidas são perdidas anualmente para o suicídio, a correlação entre ansiedade não tratada e depressão é um elo trágico que merece atenção imediata.
À medida que a doença tece a teia silenciosa, o país se vê diante de uma batalha multifacetada que transcende as estatísticas. É crucial desvendar as complexidades da saúde mental, desafiando estereótipos e promovendo ampla conversa aberta. (Fonte: Veja).