A 253ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), começa nesta terça-feira (21) sob uma poucas vezes vista saraivada de críticas. Do próprio governo, do setor produtivo e das entidades de trabalhadores, contra a taxa básica de juros, a Selic, que poderá – ou não – ser alterada no segundo e último dia de encontro do colegiado, já na noite de quarta-feira. Até agora, as projeções indicam que, apesar de estar sob ataque, o Copom tende a manter os juros em 13,75% ao ano, nível em que se encontra desde agosto. O maior em seis anos.
De agosto para cá, a inflação (IPCA) anualizada caiu três pontos percentuais, de 8,73% para 5,60%. Ou seja, em poucos meses a diferença entre juros e inflação subiu de 4,6% para 7,7%. A autoridade monetária aponta riscos, internos e externos, para a inflação brasileira. Mas o governo não tem engolido a argumentação. (Fonte : Rede Brasil atual).