O Brasil é um dos líderes no consumo de agrotóxicos, com a liberação de 2.030 novos produtos. Diferentemente do que apoiam os ruralistas, agrotóxicos não são insumos mais modernos. Pelo contrário.
Como um dos legados de Bolsonaro, o Brasil é um dos líderes no consumo de agrotóxicos, com a liberação de 2.030 novos produtos. Diferentemente do que apoiam os ruralistas, agrotóxicos não são insumos mais modernos. Pelo contrário.
As substâncias são moléculas antigas, sendo a maioria lançada há mais de 40 anos. Nos países da União Europeia, os agrotóxicos nem são liberados e os que foram acabaram banidos depois por conta da alta toxicidade à saúde e ao meio ambiente. Precisam ser barrados urgentemente.
Podem causar diversos tipos de câncer, malformações fetais, alterações no sistema endocrinológico que causam outros problemas sérios no organismo. Além de promoverem mudanças até no sistema reprodutivo, adiantando a fase reprodutiva, intoxicações agudas e crônicas, que afetam sobretudo os trabalhadores rurais.
Segundo dados do Observatório dos Agrotóxicos, 34% do total de venenos liberados são proibidas na União Europeia. Quer dizer, 705 não têm registro ou foram banidos. Ainda possuem 58 “novos” agrotóxicos compostos por um mix de substâncias, em que parte são autorizadas pelos europeus e parte não, o que elevaria o percentual. Um perigo à saúde e ao meio ambiente. (Fonte: Exame).