O Bradesco (BBDC3; BBDC4) teve lucro líquido recorrente de R$ 6,319 bilhões no segundo trimestre de 2021, revelou a instituição financeira nesta terça-feira (3). Foi um aumento de 63,2% ante o mesmo período do ano passado e queda de 3% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.
Já o lucro contábil foi de R$ 5,974 bilhões, o que representa um crescimento de 70,4% na base anual e contração de 2,9% na trimestral.
Segundo dados compilados pela Refinitiv, a expectativa média dos analistas para o lucro do Bradesco era de R$ 6,454 bilhões.
Ao mesmo tempo, o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) atingiu 17,6%, contra 11,9% no segundo trimestre de 2020 e 18,7% no primeiro trimestre de 2021. No semestre, o ROAE foi de 18,2%, ante 11,8% no primeiro semestre de 2020.
Segundo a administração, o lucro registrou uma evolução expressiva em relação ao segundo trimestre de 2020 e primeiro semestre de 2021 em função de maiores receitas com prestação de serviços, crescimento da margem financeira com clientes, menores despesas operacionais e menores despesas com Provisões para Devedores Duvidosos (PDD).
“Em relação ao trimestre anterior, o bom desempenho das receitas relativas a margem financeira com clientes e serviços, aliado à redução das despesas com PDD e despesas operacionais, contribuíram para reduzir o impacto decorrente do menor resultado obtido com as operações de seguros, previdência e capitalização, que mesmo afetado pelos efeitos da pandemia, atingiu o montante de mais de R$ 1,5 bilhão”, completa a gestão do banco.
No resultado consta ainda que as despesas com provisões somaram R$ 3,487 bilhões, contra R$ 8,89 bilhões no segundo trimestre de 2020 (queda de 60,8%) e R$ 3,907 bilhões nos três primeiros meses de 2021 (baixa de 10,7%).
A margem financeira chegou a R$ 15,738 bilhões, alta de 1% em comparação com o trimestre anterior e queda de 5,7% na base anual.
As receitas de prestação de serviços, por sua vez, totalizaram R$ 8,412 bilhões no segundo trimestre deste ano, o que corresponde a uma expansão de 10,3% sobre o mesmo período do ano passado e de 4,3% em relação ao trimestre anterior.
Por fim, o índice de inadimplência em 90 dias ficou em 2,5%, permanecendo estável em relação a março de 2021 e apresentando uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior. Fonte: Infomoney.