O Banco do Brasil, comandado por Tarciana Medeiros, primeira mulher a presidir o órgão em 214 anos, tem trabalhado para aumentar os índices de diversidade e inclusão, especialmente de mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+ e com deficiência. Mesmo assim, “é preciso ser ainda mais firme” no que diz respeito à diversidade e inclusão, disse Ana Cristina Rosa Garcia, vice-presidente corporativa do Banco do Brasil, na 9ª edição do Power Trip Summit, encontro de líderes mulheres brasileiras promovido por Marie Claire.
O Banco ainda é uma empresa muito machista, muito masculina. Estou na empresa há 27 anos e nunca pensei que poderia ser vice-presidente. A gente tem uma parede com as fotos de todos os presidentes e até agora eram apenas homens, mas agora temos uma mulher. E é agora que eu estou podendo falar. Estamos ocupando um espaço que nunca nos foi permitido. Hoje tem fila no banheiro feminino, nunca vi isso antes. Nós chegamos”.
Ana Cristina conta, ainda, que o Banco criou comitês para acelerar acelerar a inclusão, debatendo obstáculos inerentes a cada um dos grupos minorizados, criando ações afirmativas para a nomeação e ascenção de mulheres e protocolos para lidar com problemas como assédio sexual –algo “inegociável” nesta gestão, por exemplo.
“Existem dados que dizem que a gente vai levar 150 anos para chegar à desigualdade. Então a gente precisa agir, correr mais rápido”, fala.
Fonte: Marie Claire
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