Autora Virgínia Lellys –
A Federação Brasileira de Bancos, Febraban, está alertando a população para uma nova forma de golpe que pode prejudicar cidadãos desavisados. O Golpe do Acesso Remoto, conhecido ainda como Golpe da Mão Fantasma, consiste em um enganoso contato do “banco” com seus clientes.
Nele, o fraudador tenta uma comunicação com a vítima enquanto se passa por um funcionário do banco. Para isso, ele vai usar de diversas formas de persuasão e várias abordagens com o intuito de enganar o cliente. Assim, ele pode informar uma falsa invasão na conta, dizer que ela foi clonada ou que há movimentações suspeitas, por exemplo.
Parecendo um funcionário sério e preocupado com o cliente, o golpista diz que vai enviar um link que leva a instalação de um aplicativo, o qual deve solucionar os problemas citados por ele. Contudo, caso a vítima instale o app, o criminoso terá acesso a todos os dados que estão em seu celular.
Como se proteger do golpe do acesso remoto?
Segundo a Febraban, os aplicativos disponibilizados pelos bancos têm o máximo de segurança em suas etapas, isto é, desde o processo de desenvolvimento até a sua utilização. Por isso, não há registro de violação da segurança desses apps.
Fora esses fatores de proteção, também é necessário informar a senha pessoal para que os aplicativos bancários sejam utilizados.
Então como o Golpe do Acesso Remoto ocorre? É simples, se os criminosos tiverem acesso as informações contidas no celular, eles vão realizar pesquisas no aparelho e buscar por senhas que possam ter sido armazenadas pelos próprios usuários em outros aplicativos, sites ou ferramentas.
Muitas pessoais salvam suas senhas no bloco de notas, por exemplo, para acessarem caso esqueçam. Por isso, é importante manter essas senhas bem guardadas em locais fora do celular, e não usar a mesma senha em outros sites, com segurança menor.
O diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, Adriano Volpini, ainda alerta para a importância de não baixar aplicativos suspeitos.
“O banco nunca liga para o cliente pedindo para que ele instale nenhum tipo de aplicativo em seu celular. Também nunca liga pedindo senha nem o número do cartão ou ainda para que o cliente faça uma transferência ou qualquer tipo de pagamento para supostamente regularizar um problema na conta”, explica Volpini.
Sua orientação é que “Se receber esse tipo de contato, desconfie na hora. Desligue e entre em contato com a instituição através dos canais oficiais e de um outro telefone para saber se algo aconteceu mesmo com sua conta”. (Fonte: Consulta Pública)
Notícias Feeb/PR