A política perversa de cobrança de metas e assédio moral, praticada pelos bancos em atividade no Brasil, tira a saúde e, muitas vezes, a vida dos trabalhadores. O índice de bancários com depressão, transtorno de ansiedade, Síndrome do Pânico, Síndrome de Burnout é altíssimo.
Uma pesquisa feita pelo movimento sindical em 2021 mostra que 67,1% sentem a cabeça cheia de preocupação quase o tempo todo e 45% nunca ou quase nunca estão alegres. Muitos, infelizmente, não aguentam.
Para se ter ideia, de 1996 a 2005, foram identificados 181 casos de suicídio na categoria. O número representa uma morte a cada 20 dias. Daí a importância em falar sobre o assunto. É justamente este o objetivo da campanha Setembro Amarelo, que acontece desde 2014 no Brasil.
Embora as discussões tenham ganhado força há poucos anos, o problema é antigo. Uma outra pesquisa do movimento sindical revela que entre 1993 e 1995, anos em que explodiram as privatizações e reestruturações no setor, foram registrados 72 suicídios entre os trabalhadores do ramo financeiro, o equivalente a um a cada 15 dias. O cenário realmente é de alerta e precisa ser enfrentado e combatido.
Fonte: Seeb/Bahia
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