Em 2021, o orçamento (investimentos mais despesas) dos bancos em tecnologia foi de R$ 30,1 bilhões, valor 13% superior ao apurado em 2020. Para este ano, a estimativa é que esse orçamento chegue a R$ 35,5 bilhões, 18% a mais que em 2021, conforme levantamento feito pela consultoria Deloitte a pedido da Febraban.
A participação do orçamento destinado a software cresceu em 2021 em 7 pontos percentuais em relação a 2020, chegando a praticamente 60% dos investimentos totais em tecnologia. Essa ampliação foi impulsionada por frentes como CRM, Open Finance, analytics e big data, aponta o relatório, disponível na íntegra aqui.
No último ano, observa a consultoria, houve uma expansão significativa das despesas com cloud pública (crescimento de 200%), realizadas para modernizar os sistemas legados e migrar a infraestrutura para a nuvem.
Como se vê no gráfico acima, o orçamento com telecomunicações encolheu. Passou de 11% dos aportes dos bancos em 2020 para 8% em 2021. Em números absolutos, caiu de R$ 2,9 bilhões para R$ 2,4 bilhões. Os investimentos se mantiveram em R$ 200 milhões, mas as despesas caíram de R$ 2,8 bilhões para R$ 2,3 bilhões.
A estabilidade dos investimentos em telecom destoa do aumento do Capex em outras frentes. No ano passado, os investimentos em tecnologia feitos pelo setor bancário cresceram 27% em relação ao ano anterior e passaram de R$ 8,9 bilhões para R$ 11,3 bilhões, enquanto as despesas nessa área avançaram 6% – de R$ 17,7 bilhões para R$ 18,8 bilhões.
Nesta edição da pesquisa passou a ser incorporada uma nova categoria chamada Serviços de Tecnologia da Informação, que visa destacar os recursos destinados aos prestadores de serviços que contribuem com a aceleração de desenvolvimento e implantações de soluções e monitoramento de resultados. Essa categoria manteve em 2021 a mesma participação no orçamento total de tecnologia dos bancos, em relação ao ano anterior, de 7%. (Fonte: Telesintese).