A gestão de três importantes portos brasileiros está na mira das privatizações do governo de Jair Bolsonaro (PL), que quer vendê-los para a iniciativa privada no 4º trimestre deste ano sem levar em consideração os prejuízos para o Brasil e para os brasileiros, como perda de soberania nacional, queda na qualidade da infraestrutura que dá acesso aos portos, riscos para o desenvolvimento social e econômico local e aumento do contingente de desempregados.
Em reunião realizada nos dias 17 e 18 de maio para debater uma estratégia contra a privatização da Autoridade Portuária, representanres dos trabalhadores aprovaram um plano de lutas com o indicativo de Estado de Greve em todos os portos do país. Confira calendário no final do texto.
Assim como foi com a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), cujo leilão ocorreu em março deste ano, o Tribunal de Contas da União (TCU) deverá analisar os modelos de concessão dos portos de Santos (SP), São Sebastião (SP) e Itajaí (SC) até julho deste ano. No caso do porto do litoral norte paulista – São Sebastião – a análise deve ocorrer ainda no fim deste mês após parecer da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Além de prejudicar a infraestrutura que dá acesso aos portos, privatizar a gestão também vai resultar em perda de postos de trabalho. Somente na Codesa, foram e em todo o Brasil são mais de 4 mil trabalhadores. (Fonte: O povo).