Assim como todos os brasileiros, os bancários também foram atingidos pelos reflexos da reforma trabalhista. A categoria encolheu e, pela primeira vez na história, passou a representar menos da metade do emprego formal no ramo financeiro – 47% da força de trabalho.
Para se ter ideia, em 1994 os bancários eram 80% da força de trabalho do setor. Em 2012 representavam 59%. Em números, 454,6 mil profissionais atuavam nos bancos em 2012. A renda média mensal chegava a R$ 8,35 mil e 76% tinham ensino superior.
O cenário mudou radicalmente a partir de 2016, com o golpe jurídico-midiático-parlamentar. De lá para cá, 63 mil postos de trabalho foram fechados. O número de agências físicas também despencou, processo que acelerou em 2019. Naquele ano, o país tinha de 22,9 mil unidades bancárias. Em 2021 eram 17,8 mil.
Todos os estados e mais o Distrito Federal tiveram redução de, no mínimo, 10% de agências, aponta pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Teletrabalho
Além de todos os problemas por conta da pandemia, os bancários também passaram enfrentar dificuldade com o teletrabalho. Falta de estrutura adequada e equipamentos, aumento descontrolado da jornada, aumento de custos e ausência de auxílio financeiro são alguns exemplos. Apesar disso, pesquisa do movimento sindical apontou que 80% afirmaram preferir trabalhar de casa, total ou parcial.
Fonte: Seeb/Bahia
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