Em um momento em que os casos de contaminação pelo coronavírus aumentam entre os funcionários do Banco do Brasil, o movimento sindical foi surpreendido, nesta terça-feira 4, com uma situação absurda: a direção da empresa alterou unilateralmente os protocolos de segurança contra a Covid-19 inscritos no manual para o trabalho presencial.
As alterações foram feitas ignorando compromissos da empresa registrados em acordo junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) no âmbito federal.
Diante da medida, o movimento sindical irá buscar as medidas judiciais cabíveis a fim de garantir os trabalhadores em segurança, através do trabalho remoto.
A mudança mais acintosa ocorre por ocasião da denúncia publicada pelo Sindicato de São Paulo, Osasco e região contra os desmandos da Diretoria de Operações, liderada pelo diretor João Frescura, conhecido como Piti.
O gestor se recusa a encerrar o expediente das suas unidades subordinadas e a dispensar os funcionários com abono das horas restantes, para fins de higienização da dependência e visando o bem-estar mental, físico e social dos funcionários, conforme preconizado nos protocolos até então, quando o colega contaminado estivesse na dependência nas últimas 72 horas. O banco excluiu unilateralmente este trecho do protocolo.
Fonte : Seeb/SP
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