A iniciativa, que busca ampliar combate aos golpes digitais, ocorre em meio a um aumento de casos de sequestros-relâmpago, roubos e golpes envolvendo o Pix (Por Marcelo Mota)
A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e o Ministério da Justiça deram o pontapé inicial para criar a Estratégia Nacional de Combate ao Crime Cibernético. O assunto foi tratado em encontro nesta sexta-feira, em São Paulo, entre o presidente da entidade, Isaac Sidney, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Conforme nota divulgada pela associação dos bancos, a iniciativa será delineada nos moldes da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), criada em 2003 e colhendo “resultados exitosos”. A proposta debatida hoje pretende “ampliar a identificação e repressão dos responsáveis pelos crimes, expandir o conhecimento técnico das forças de segurança e promover a cooperação permanente entre agentes públicos e privados”.
Para que o intercâmbio de informações seja efetivo, serão desenvolvidas conjuntamente plataformas de compartilhamento de dados de fraudes por meios digitais. Também está previsto apoio à capacitação das forças de segurança em temas de cibersegurança e fraudes digitais, com o uso de laboratório de Cibersegurança da Febraban, além de campanhas de conscientização da população sobre os riscos cibernéticos e fraudes.
O acordo entre o Ministério da Justiça e a associação dos bancos ocorre em meio a um aumento do número de casos de sequestros-relâmpagos, furtos de celulares e golpes digitais por criminosos que visam acessar as contas bancárias das vítimas para roubar o dinheiro por meio de transferências do Pix.
(Fonte: Estadão)
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