O Open Banking irá inserir o mercado financeiro brasileiro em uma nova era a partir desta sexta-feira, 13. Esta será a segunda fase que, de acordo com o Banco Central, se assemelha à revolução que ocorreu anos atrás com a chegada da internet.
O Sistema Financeiro Aberto é uma nova plataforma digital que permitirá o compartilhamento de serviços e dados entre instituições financeiras vinculadas ao Banco Central. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban), denominou o evento como o ponto alto da oferta de serviços financeiros.
A segunda fase do Open Banking possibilitará que o consumidor compartilhe os seguintes dados:
O procedimento envolve o compartilhamento de dados entre as instituições que o consumidor desejar, desde que sejam regulamentadas pelo Banco Central. No intuito de evitar fraudes ou ações repentinas, há a possibilidade de revogar o procedimento.
O Open Banking pode ser realizado tanto por pessoas físicas quanto jurídicas, mediante um padrão a cada transação concluída. Prezando pela segurança dos consumidores, é preciso que o próprio interessado autorize o banco através do aplicativo que é monitorado pelo Banco Central.
O Open Banking será abrangente, permitindo a participação de bancos de médio e grande porte instalados por todo o país. São instituições denominadas de S1 por possuírem o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Bancos que atuam internacionalmente denominados por S2 também terão a vez.
Nos exemplos acima a participação no Open Banking será um processo padrão, quanto aos demais bancos a inclusão na nova plataforma financeira será opcional.
Entre as vantagens vinculadas a esta novidade, nota-se a facilidade em transmitir dados pessoais e financeiros a diversas plataformas que poderão auxiliar na gestão financeira de uma pessoa ou empresa.
Vale ressaltar que o Open Banking é apenas mais uma possibilidade agregada ao mercado financeiro, podendo o cidadão ou empresa optar por recorrer ou não a este serviço. O Open Banking está sendo lançado em fases.
A primeira envolveu apenas as instituições financeiras, que puderem compartilhar entre si os métodos e estratégias aplicados aos clientes, como modelos de conta, linhas de crédito, financiamentos e muito mais. A fase dois que entra em vigor hoje, 13, inclui a participação dos clientes interessados.
Fonte: FDR
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