A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) mudou o comportamento do consumidor, incentivando a adoção do digital em maior escala e velocidade. No setor financeiro, esse impacto não foi diferente: a digitalização bancária se consolida cada vez mais no Brasil – líder no setor entre os países da América Latina – e tudo indica que esta será tendência nos próximos anos como forma de atender às necessidades do consumidor digital.
Dados do relatório “Estado do banco digital da América Latina” realizado pela Comscore, revelam que a digitalização bancária e as tendências financeiras ganharam destaque durante o coronavírus. A pesquisa revela que apenas nos primeiros meses de 2020, os bancos digitais experimentaram saltos exponenciais no total de visitas, chegando a quase 200% no Brasil.
Segundo o estudo, o principal motivo que justifica essas tendências na América Latina são as restrições à mobilidade como forma de conter a pandemia. Além disso, conteúdos de caráter financeiro se multiplicaram consideravelmente nas redes sociais.
De acordo com a pesquisa, a categoria de finanças apresentou um crescimento de interações de 128% no Instagram, 77% no Twitter e 34% no Facebook na comparação entre março de 2019 e março de 2020. Diante deste cenário, bancos e instituições financeiras viram nos aplicativos de pagamentos e nas carteiras digitais a solução perfeita para darem continuidade aos negócios e, ao mesmo tempo, elevar a experiência do consumidor (Customer Experience ou CX) através de um serviço prático, rápido e conveniente.
Estudos da PayU revelam que o e-commerce latino-americano cresceu em mais de 50% durante a pandemia, segundo o portal E-commerce Brasil. Tratando-se do Brasil, o crescimento é de 40%. Especialistas afirmam que os novos hábitos de consumo – bem como a maior utilização de dispositivos móveis – como forma de os clientes se adaptarem ao “novo normal” refletem diretamente no aumento da digitalização bancária.
Segundo eles, a tecnologia já faz parte da rotina dos consumidores, que buscam por soluções imediatas e acessíveis para realizar tarefas como mercado e pagamentos. Entre janeiro e abril de 2020, por exemplo, logo nos primeiros efeitos da pandemia, as transações bancárias realizadas por pessoa física via celular cresceram 22%, com queda no mesmo período de 53% nas agências, segundo dados da Deloitte.
Logo, os dados acima apresentados evidenciam a necessidade de as empresas repensarem suas estratégias e investirem em soluções digitais e integradas como forma de continuar dando suporte ao cliente e garantir a excelência no atendimento, mesmo que à distância.
“A pandemia acelerou as mudanças no comportamento do consumidor, que está cada vez mais digital e hiperconectado. O grande desafio das empresas é acompanhar o cliente nessa jornada, oferecendo a melhor experiência no atendimento ao cliente,” afirma Ântimo Gentile, Diretor Presidente da DNK, empresa líder em soluções de atendimento ao cliente. (Fonte: Terra).