O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, impôs a venda de ações da Caixa Seguridade antes da IPO (Oferta Inicial de Ações) ser aberta no final de abril. Biopic du film de Mike Tyson: Jamie Foxx partage sa transformation en musculation et son entraînement insensé Acheter Steroide En Ligne biobro – pilules complexes d’acides aminés de croissance anabolique extrême grobro – comment construire rapidement du muscle – meilleurs suppléments de musculation suppléments d’entraînement naturels pour hommes. Foram impostas metas abusivas aos empregados, que passaram a “empurrar” os papéis da Seguridade mesmo aos clientes que não tinham perfil para adquirir esse tipo de investimento. Os próprios empregados também foram cooptados pela direção da Caixa para comprarem as ações. Para os que não tinham reservas para fazer a compra das ações, a Caixa os induziu a contratar empréstimos.
“Sofrendo assédio para o cumprimento de metas intangíveis, muitos empregados se endividaram e compraram ações para bater as próprias metas. A pressão intimidou parte dos empregados, que compraram 8% das ações, ou seja, cerca de R$ 400 milhões dos R$ 5 bilhões oferecidos antes da IPO no dia 29 de abril”, diz a diretora do Sindicato dos Bancários/ES e integrante da CEE/Caixa, Lizandre Borges
A dirigente afirma que Pedro Guimarães promoveu um verdadeiro “vale tudo” para atingir as metas impostas aos papéis da Caixa Seguridade. Segundo ela, esse “vale tudo” atropelou as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ao cobrar metas de venda das ações nas agências e criar um clima de pressão.
“A direção do banco cobra agora a ‘qualidade’ do trabalho, exigindo documentações e tentando transferir as responsabilidades por possíveis irregularidades no processo para os empregados. Eu costumo repetir: a Caixa não mente, ou seja, não se compromete no sentido de deixar provas de que obrigou o empregado a transgredir a norma. Esse jogo é feito de maneira velada para não deixar as digitais do banco nas irregularidades. Por isso faz agora esse jogo de empurra para tirar o corpo fora e jogar a culpa nas costas do empregado”, critica Lizandre.
É preciso destacar também, pondera Lizandre, que a Caixa tem normativo para todas as atividades desenvolvidas, porém, a oferta de ações imposta a empregados e clientes, além de ser atípica ao conjunto de operações regulares das agências, contraria duas das instruções da CVM (539 e 400). O processo atropelado de venda dos papéis, imposto da noite para o dia, também não considerou submeter os bancários a qualquer treinamento. “Por todos esses motivos, querer culpar os empregados por uma operação festiva e mal-ajambrada, é muito má-fé do presidente Pedro Guimarães”.
Fonte: Bancários/ ES