O Banco do Brasil (BBAS3) apresentou lucro líquido ajustado de R$ 9,502 bilhões no primeiro trimestre deste ano, avanço de 8,2% frente ao mesmo período de 2023. Na comparação trimestral, o indicador subiu 2,2%.
O resultado ficou levemente acima da expectativa de analistas. O consenso Bloombergesperava um resultado de R$ 9,43 bilhões.
A rentabilidade do BB medida pelo retorno sobre patrimônio líquido (ROE) , alcançou 21,6%. O resultado apresentou alta de 0,3 ponto percentual (p.p.). em base anual. O ROE, no entanto, apresentou baixa de 0,1 p.p. em três meses.
O Banco do Brasil apresentou o segundo maior lucro e ROE do mercado, atrás apenas do Itaú Unibanco, que reportou um resultado de R$ 10,072 bilhões, com ROE de 22,4%.
A margem financeira do banco somou R$ 25,54 bilhões, alta de 11,6% em 12 meses e retração de 0,7% na comparação trimestral. A margem com clientes foi de R$ 19,85 bilhões, baixa de 1,5% em base anual e queda de 2,1% em três meses. A margem com o mercado, por sua vez, alcançou R$ 5,697 bilhões no segundo trimestre, alta de 100% em 12 meses e avanço de 4,4% frente ao trimestre passado.
Já a carteira de crédito ampliada somou R$ 1,183 trilhão no período, crescimento de 13,21% em 12 meses. O agronegócio, que representa um terço da carteira do BB, foi novamente o destaque da carteira. As operações do segmento tiveram alta de 16,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Por sua vez, o índice de inadimplência longo da carteira, com atrasos acima de 90 dias, foi de 3,0% avanço de 0,27 p.p. em um ano. Na comparação trimestral, o índice subiu 0,1 p.p..
Fonte: Exame