Caixa eletrônico em Santo André, onde ocorreu o golpe. Tarja vertical ao lado ostenta um número falso de suporte ao cliente. Família perdeu R$ 1 mil e banco diz que não vai ressarcir. (Por George Garcia) – Foto: Reprodução –
Um morador de Santo André-SP Cláudio Soares e a esposa, foram vítimas de quadrilha que altera o funcionamento de caixas eletrônicos e, ainda divulga, nos equipamentos falso telefone de assistência ao cliente. O prejuízo de R$ 1 mil para Soares, que tenta ressarcimento pelo Banco 24Horas. O dinheiro seria da tia da vítima, uma idosa de 83 anos. Boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Eletrônica e é investigado pelo 3° Distrito Policial de Santo André. Apesar da comunicação de crime, o banco nega a fraude e não vai ressarcir o cliente, que terá de ir à Justiça para recuperar o dinheiro.
O casal foi até o caixa do Banco 24Horas, no Carrefour da avenida Giovani Batista Pirelli, na Vila Homero Thon, para sacar o dinheiro do benefício da idosa. Após efetuar a solicitação no terminal do banco, a mensagem na tela dizia para que o cliente pegasse as cédulas na parte inferior do equipamento, porém o compartimento se abriu sem nenhuma nota e permaneceu aberto. Soares então ligou no número de telefone informado na máquina, na expectativa de atendido por um suporte do banco, mas era golpe.
Soares conta que “o atendente” disse que o caso seria resolvido em 24 horas, e começou a pedir dados, como CPF e número da conta. “E quando pediu a senha eu saquei que era um golpe e desliguei. Mesmo assim eles passaram a me mandar mensagens pelo Whatsapp insistindo nos dados. Pela internet peguei o número verdadeiro do banco e fiz a reclamação”, afirma.
O casal fez imagens do equipamento travado na mesma mensagem e ficou no local ainda algum tempo, mas como nada acontecia foi embora, mas logo retornou, quando viu que a máquina já estava pronta para uso novamente. “Fomos até o estacionamento, chegando no carro me deu um estalo de voltar lá e falar com algum funcionário do mercado, quando voltei a máquina estava destravada, fui checar e tinham sacado os R$ 1 mil. Ou seja, eles fazem alguma coisa na máquina, o cliente vai embora e eles terminam a operação levando o dinheiro. Ainda colocam um número falso de suporte para tentar fazer outro golpe, pegar os dados dos clientes. Mas como tudo isso acontece num lugar cheio de câmeras, inclusive a do próprio equipamento?”, indaga Soares.
Por aplicativo de mensagens o Banco 24Horas informou para Soares que não identificou erros na transação. De volta ao supermercado, Soares disse que conversou com a gerência do local, que disse que disponibilizaria as imagens das câmeras caso a polícia solicite.
Fonte : Repórter diário
Notícias: FEEB-SC