O mês começa com uma importante celebração: o Agosto Dourado, conhecido por simbolizar a luta pelo incentivo para amamentar e pela promoção da saúde e bem-estar das mães e crianças. Neste terça-feira (01/08), Dia Mundial da Amamentação, destaca-se a importância deste ato natural e essencial para o desenvolvimento infantil.
Para as mães, a amamentação é um momento íntimo de conexão com o bebê, que fortalece o vínculo afetivo e emocional. Além disto, contribui para a recuperação pós-parto, reduz o risco de sangramento e auxilia no retorno ao peso anterior à gestação.
Para as crianças, o leite materno é a fonte mais completa e equilibrada de nutrientes. É rico em proteínas, gorduras, vitaminas e minerais essenciais para o crescimento saudável e desenvolvimento cognitivo do bebê, além de proteger a criança contra diversas doenças, como infecções respiratórias, gastrointestinais e alergias.
No entanto, o que parece simples e é mostrado sempre de forma bonita, como um ato de amor, não é tão fácil para todas as mães, especialmente para as de primeira viagem.
“Eu, como a maioria das mulheres, tinha uma visão bem romantizada da amamentação, assim como da maternidade. Ainda no hospital senti as dificuldades iniciais. O peito doía muito. As coisas não melhoraram com os dias e meus seios começaram a sangrar”, explicou Fabiana Pacheco, que é mãe pela primeira vez.
O início foi bem difícil para Fabiana Pacheco, mas o laço de amor e carinho foi ainda mais forte do que qualquer outra dor. Apesar dos desafios, o apoio da família e o acompanhamento profissional foram fundamentais para superar as dificuldades e garantir uma amamentação bem-sucedida.
“Passava o dia chorando de dor. Mas, não desistia de amamentar. Fiz um mês de tratamento e nunca parei de dar leite. Depois desse processo, tudo ficou mais fácil e chegamos, juntos, eu e ele, até os 2 anos e 1 mês. Até hoje sinto falta de alimentá-lo. É como falam. É muito mais do que alimento. É cuidado. É afeto. É, sobretudo, amor. Muito amor”, ressaltou ela. (Fonte: Terra).