Os ganhos elevados dos cinco maiores bancos do país – Bradesco, BB, Itaú, Santander e Caixa – são garantidos através da taxa básica de juros alta, fechamento de agências tradicionais e redução do número de bancários. Só prejuízos para a sociedade e a categoria.
Os ganhos elevados dos cinco maiores bancos do país – Bradesco, BB, Itaú, Santander e Caixa – são garantidos através da taxa básica de juros alta, fechamento de agências tradicionais e redução do número de bancários. Só prejuízos para a sociedade e a categoria.
Estudo que compõe a 26ª Carta de Conjuntura da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) mostra que as instituições financeiras ganham com a Selic, mantida em 13,75% ao ano, nos juros das operações de crédito e no rendimento dos títulos públicos e sobre recursos retidos no Banco Central. É o caso do rotativo do cartão de crédito para pessoa física, que chegou a 430% ao ano em março deste ano, e das dívidas públicas, que detêm 30% do total.
Enquanto os banqueiros enchem os cofres, a população e os trabalhadores sofrem as consequências. A evolução do número de bancários no país registrou o menor montante, o que significa que as empresas estão contratando mais profissionais fora da categoria, a exemplo de profissionais de tecnologia. Em 12 meses, as empresas fecharam 596 postos de trabalho. Em relação à quantidade de agências, foram fechadas 617 unidades físicas no ano passado.
Além disso, o povo pena com endividamento ao mesmo tempo que os bancos aumentaram ainda mais a lucratividade. A inadimplência bateu recorde em 2022. Quase 30% das famílias brasileiras estava com dívidas em atraso e 10,7% do total não tinham condições de pagar as pendências financeiras.
Fonte: Bancários Bahia
Notícias: FEEB-SC