Os funcionários do Banco do Brasil sofrem as consequências do desmonte ocorrido ao longo dos últimos anos, com fechamento de agências e de postos de trabalho. No caso dos caixas, o corte do número de profissionais, o desvio e o acúmulo de funções geram sobrecarga de trabalho sobrenatural.
Hoje, além de serem responsáveis por receber pagamentos e demais transações dos clientes com dinheiro, os caixas são obrigados a vender ou executar outra atividade. Prejuízo para os correntistas e bancários que ficam estressados e, muitas vezes, doentes.
Os funcionários e os sindicatos reivindicam a manutenção do atendimento humanizado nos guichês, com a ampliação do quadro de pessoal e o fim do desvio de função. Não dá para o profissional trabalhar com dinheiro e atender outras demandas ao mesmo tempo. Vale lembrar que se há um erro, o funcionário é quem assume. O banco que pressiona por metas e assedia sempre foge da responsabilidade.
Não para por aí. Em muitos casos, os trabalhadores das PSOs (Plataformas de Suporte Operacional) são direcionados aos terminais de autoatendimento para atender clientes sem têm autonomia. Mais um desvio de função sem a devida gratificação.
Os funcionários reivindicam a revisão da definição e da cobrança de metas para quem atua em guichê de caixa para não acontecer acúmulo de funções e, consequentemente, sobrecarga de trabalho, estresse e adoecimento.
Em relação à gratificação dos caixas, a reivindicação é para que, em caso de acordo entre sindicatos e BB, seja mantida a comissão para todos os caixas contemplados por liminar obtida na ação judicial contra a extinção da função. Outra justa demanda é o pagamento da gratificação de caixa a quem atua na compensação de cheques e em pagamentos de depósitos judiciais. (Fonte: Seeb Bahia).