O Banco Central (BC) anunciou um conjunto de mudanças no PIX, forma de pagamento mais utilizada no país atualmente.
As mudanças têm como objetivo reforçar a segurança do sistema, para prevenir que os usuários caiam em golpes e fraudes, e são voltadas paras as instituições financeiras.
As novidades anunciadas se dividem em notificações de infração e consulta de informações por parte das instituições que integram os sistema de pagamento.
Para entender melhor as mudanças e como elas afetam o PIX, acompanhe as informações a seguir.
O PIX é uma forma de pagamento instantâneo criada pelo BancoCentral. Nessa modalidade, o dinheiro é transferido rapidamente entre contas a qualquer momento do dia.
Para utilizar o PIX, é necessário ter uma conta bancária, que pode ser corrente, poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Entre as mudanças anunciadas pelo Banco Central para reforçar a segurança do PIX estão as notificações de infração e consulta de informações, que se destinam às instituições financeiras.
Essas notificações são informações que os usuários e as instituições financeiras, como bancos, recebem sobre transações suspeitas envolvendo usuários e chaves do PIX.
Embora as notificações já existam, com as mudanças anunciadas pelo Banco Central, elas passarão a ser mais robustas, oferecendo informações mais detalhadas às instituições e aos usuários.
O objetivo do BC é que elas especifiquem o tipo de fraude suspostamente cometida, como estelionato, invasão da conta e coação, e a motivação por trás da transação suspeita.
As mudanças anunciadas pelo Banco Central preveem que as instituições financeiras possam consultar mais informações sobre sobre as transações de PIX dos usuários.
Com maior quantidade de dados, o esperado pelo BC é que as instituições tenham mais chances de fazer análises antifraude.
Entre as informações que serão disponibilizadas, estão a quantidade de contas vinculadas a um usuário e o número de notificações de infração relacionadas a ele.
A medida do BC prevê que, além de mais informações, as instituições financeiras tenham acesso a dados dos usuários por mais tempo.
Hoje, esses dados podem ser consultados por até seis meses. Com as mudanças, eles ficarão disponíveis por cinco anos e as instituições poderão acessá-los por meio das chaves de PIX ou CPF/CNPJ dos usuários a qualquer momento.
Também buscando reforçar a segurança, o Banco Central passou a exigir um questionário de autoavaliação às instituições que desejam integrar o sistema do PIX.
Essa autoavalição de segurança precisa ter assinatura do diretor da política de segurança cibernética da instituição e é feita para garantir que os requisitos técnicos de segurança determinados pelo BC são atendidos. (Fonte: uol).