A taxa de desemprego no Brasil caiu a 8,1% no trimestre encerrado em novembro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (19). Trata-se do menor resultado desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando o instituto também registrou 8,1% de desocupação.
O dado veio em linha às expectativas de uma pesquisa da Reuters, que, conforme consulta com analistas, cravou a taxa de 8,1% no período.
Em relação ao trimestre anterior, encerrado em agosto, a taxa representa um recuo de 0,9 ponto percentual (p.p); em relação ao mesmo período de 2021, de 3,5 p.p.
O contingente de pessoas ocupadas atingiu um novo recorde da série histórica iniciada em 2012, com aumento de 0,7% (ou mais 680 mil pessoas), para 99,7 milhões, em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, a alta foi de 5%, com acréscimo de mais de 4,8 milhões de pessoas ocupadas.
Já a porcentagem de pessoas desocupadas recuou a 9,8% em relação ao trimestre anterior, com 8,7 milhões de pessoas. A queda foi de 29,5% (menos 3,7 milhões de pessoas) na comparação anual — o menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2015, informou o IBGE.
O número de pessoas com carteira de trabalho assinada avançou 2,3% no trimestre, totalizando 36,8 milhões de pessoas. No ano, a alta foi de 7,5%.
O rendimento real habitual, a R$ 2.787, também cresceu, registrando alta de 3,0% no trimestre e 7,1% no ano.
O IBGE destaca que os setores de maior alta foram de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2,6%, ou mais 307 mil pessoas) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%, ou mais 319 mil pessoas).
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado ficou estável ante o trimestre anterior, com 13,3 milhões, e cresceu 9,3% (1,1 milhão de pessoas) no ano.
Fonte: CNN
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