“Como você se sente hoje?” “Está com mais energia e disposição?” “Sente mais emoções positivas ou negativas?”. Essas perguntas poderiam facilmente ser feitas por um psicólogo em uma sessão de terapia — mas na Heineken elas serão respondidas periodicamente para medir a felicidade dos seus mais de 13 mil funcionários.
Desde julho, a segunda maior cervejaria do país juntou-se ao grupo de empresas que querem ir além quando o assunto é engajamento dos funcionários e medir, de fato, o quanto eles são felizes dentro e fora do trabalho.
“Essa abordagem tem mais a ver com a satisfação do indivíduo. Diferente de uma pesquisa de clima tradicional, que mede aspectos mais gerais, a pesquisa de felicidade aborda os sentimentos e emoções, ou seja, olha para o funcionário de uma maneira mais integral”, diz Lívia Azevedo, Diretora de People & Organization Development da Heineken.
A Heineken se junta a outras grandes empresas como Google, Airbnb e Amazon que resolveram apostar no conceito de felicidade como estratégia corporativa.
Todas essas organizações bebem do conceito criado pela empresa dinamarquesa Woohoo Partnership que, em 2003, desenvolveu uma metodologia para promover a satisfação dos funcionários com a crença do impacto disso para os negócios.
Assim também nasceu a certificação de Chief Happiness Officer (CHO), ou diretor de felicidade, profissional responsável por elaborar estratégias para impulsionar a felicidade nos times. Segundo dados do Linkedin, mais de 4 mil empresas contrataram um CHO para chamar de seu.
Fonte: Exame
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