Durante a Febraban Tech, o principal evento de tecnologia do setor financeiro, que acontece em São Paulo até quinta-feira (27), foi divulgado o 2⁰ volume da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, que aponta que no Brasil sete em cada dez transações acontecem pelo dispositivo móvel.
A pesquisa trouxe dados sobre o comportamento do brasileiro em relação aos canais de atendimento bancário físicos e digitais, além dos dados de uso do Pix, volume de contas, clientes, Open Finance e Seguros.
Segundo o levantamento, entre 2019 e 2023 as transações pelo smartphone cresceram 3,5 vezes no Brasil, chegando a 251%. Em 2023, os clientes realizaram 130,7 bilhões de operações bancárias nos smartphones — avanço de 22% em relação a 2022.
Além disso, a pesquisa mostra também que as transações pelos canais digitais dos bancos, que além do celular incluem o Internet Banking e aplicativos de mensagens, correspondem a 79% do total, ou seja, quase oito em cada dez.
“O celular se consolidou como o canal preferido dos brasileiros para suas operações bancárias. A pesquisa mostra mais uma vez a grande aceitação do público com o mobile banking, devido à eficiência e praticidade nas operações do dia a dia. O brasileiro é um povo tecnológico e a tendência é que as transações com o smartphone continuem em ascensão”, avalia Rodrigo Mulinari, diretor responsável pela Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária.
Nos 21 principais bancos brasileiros que participaram da pesquisa, estão cadastradas atualmente 550 milhões de contas ativas, sendo que 53% foram ativadas por canais digitais.
Além disso, a pesquisa ressalta que, em média, cada brasileiro faz 52 transações por mês nos canais bancários na internet do celular.
Destes usuários, 72% usam com mais frequência nos últimos três meses, acessando mais de uma vez por dia.
Um dos principais motivos pela preferência dos clientes é a comodidade e o acesso fácil às plataformas digitais dos bancos.
“Fica claro que o mobile banking se consolidou como o principal canal de relacionamento dos bancos com seus clientes, resultado dos avanços tecnológicos, da cibersegurança e da mudança no comportamento do consumidor nos últimos anos”, avalia Sergio Biagini, sócio-líder da Indústria de Serviços Financeiros da Deloitte. (Fonte: Terra).